segunda-feira, 8 de setembro de 2008

If you are not the one

"...‘Cause I miss you
Body and soul so strong that it takes my breath away
And I breathe you into my heart
And pray for the strength to stand today

‘Cause I love you, whether it’s wrong or right
And though I can’t be with you tonight
And know my heart is by your side..."

terça-feira, 10 de junho de 2008

O dia que eu não estiver mais cá...


O tempo passa, assim um dia este vai levar-me com ele… O brilho do meu olhar apagar-se-á, o sorriso dos meus lábios desaparecerá… só restarão saudades. Saudades de quem partiu e será que quem parte também sentes saudades??? Saudades daqueles que amou, das madrugadas em branco, do raios de sol que despertavam, dos sonhos que sonhou, dos momentos mágicos que viveu… da vida? Escutas-me? Sentes-me? Não, não podes. Eu já não pertenço a este mundo… agora sou o brilho de uma estrela no céu infinito. Quando cair a noite poderás vislumbrar-me e vais saber que afinal a minha presença em ti será constante e que me levarás eternamente contigo… Porque um dia eu não vou estar mais cá.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Não me contes o fim...


Não me contes o fim…
Deixa-me voar sem medo de cair…
Deixa-me sonhar sem medo de acordar…
Deixa-me construir castelos sem medo que desmoronem…
Deixa-me cantar sem medo de desafinar…
Deixa-me sorrir sem medo de chorar…
Deixa-me amar-te sem medo que um dia não estejas…
Não me contes o fim…
Cai e não vou mais voar…
Acordei e não quero mais sonhar…
Desmoronaram-se os castelos e não tenho força para construir mais…
Desafinei e a minha voz nunca mais quis sair…
Chorei e agora choro com medo e um dia voltar a sorrir…
Já não estás e o amor foi embora contigo deixando um vazio frio e escuro…
Não me contes o fim…

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Pontes entre nós

Será sempre a subir ao cimo de ti bichita

Há luz sem lume aceso
Mas sem amar o calor
À flor de um fogo preso
À luz do meu claro amor

Há madressilvas aos pés
E águas lavam o rosto
A morte é uma maré
Olho o teu amado corpo

Será sempre a subir
Ao cimo de ti
Só para te sentir
Será no alto de mim
Que um corpo só
Exalta o seu fim

Não foram poemas nem rosas
Que colheste no meu colo
Foram cardos foram prosas
Arrancados ao meu solo

Oi que ainda me queres
No amor que ainda fazemos
Dá-me um sinal se puderes
Sejamos amantes supremos

Será sempre a subir
Ao cimo de ti
Só para te sentir
Será no alto de mim
Que um corpo só
Exalta o seu fim. .

domingo, 13 de abril de 2008

Recordações


Recordo-me da primeira vez… da forma como tentamos adivinhar tudo um do outro, prevendo os movimentos numa sintonia desejada. A forma como senti o teu olhar penetrante enquanto esboçavas aquele sorriso com que me contagiaste.
Exploramos algumas posições, algumas possivelmente nem existem ainda em livro, os olhares, os movimentos, as carícias, os nossos corpos e aquele quarto que partilhou tudo isso connosco.
No entanto e passados alguns tempos surgiu a distância, e na distância do teu corpo transformo ausências em ternas lembranças…
Mas até me apetece aplicar a famosa frase de Fernando Pessoa para continuar, “Deus quer, o Homem sonha, a Obra nasce”… Continuámos a sonhar e por numerosas vezes a encontrarmo-nos nesses sonhos, no meio de madrugadas envolvidas por brisas que nos iam refrescando as almas que ansiosamente esperavam pelo reencontro…
E como sonhar é viver, a força de um sonho fez com que voltássemos a estar juntos, numa noite ainda mais cheia de desejos incontroláveis, os nossos corpos entrelaçados, as nossas bocas fundidas, as palavras carregadas de tesão…
Tu me tens e eu te tenho e beijo-te intensamente ouvindo como sussurras, suspiras entre o meu corpo e o teu intenso, sendo afagado com ternura entre sussurros, suspiros, gemidos e beijos intensos e demorados, acarinhados e exaltados pelos nossos corpos, ávidos pelo caminho que só nos traz felicidade e prazer. Cada vez mais colados, cada vez mais unidos, sensação maravilhosa de sentir-te em meus braços e te beijar mais e mais. Abraços apertados, corpos colados e sendo beijados a cada minuto, a cada segundo.
Os nossos corpos clamam um pelo outro em gritos de excitação e desejos, beijamo-nos e as nossas almas tocam-se, elas elevam-se, flutuam, encontram o êxtase e unem o desejo, o prazer e a vontade que sentem uma pela outra.

sábado, 1 de março de 2008

Deixa-me olhar



Esta música é pra ti bicho :))

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Uma História de Amor Impossível



Conta a lenda que uma jovem mariposa - de corpo frágil e alma sensível -
voava ao sabor do vento certa tarde,
quando viu uma estrela muito brilhante, e se apaixonou.
Excitadíssima, voltou imediatamente para casa,
louca para contar à mãe que havia descoberto o que era o amor.

- Que bobagem! - foi a resposta fria que escutou.
- As estrelas não foram feitas para que as mariposas
possam voar em torno delas. Procure um poste ou um abajur,
e se apaixone por algo assim; para isso nós fomos criadas.

Decepcionada, a mariposa resolveu simplesmente ignorar
o comentário da mãe, e permitiu-se ficar de novo alegre
com a sua descoberta. - Que maravilha poder sonhar!- pensava.
Na noite seguinte, a estrela continuava no mesmo lugar,
e ela decidiu que iria subir até o céu,
voar em torno daquela luz radiante, e demonstrar seu amor.

Foi muito difícil ir além da altura com a qual estava acostumada,
mas conseguiu subir alguns metros acima do seu vôo normal.
Entendeu que, se cada dia progredisse um pouquinho,
iria terminar chegando na estrela,
então armou-se de paciência
e começou a tentar vencer a distância que a separava de seu amor.
Esperava com ansiedade que a noite descesse,
e quando via os primeiros raios da estrela,
batia ansiosamente suas asas em direção ao firmamento.

Sua mãe ficava cada vez mais furiosa:

- Estou muito decepcionada com a minha filha - dizia.
- Todas as suas irmãs, primas e sobrinhas
já têm lindas queimaduras nas asas, provocadas por lâmpadas!
Só o calor de uma lâmpada é capaz de aquecer o coração
de uma mariposa; você devia deixar de lado estes sonhos inúteis,
e arranjar um amor que possa atingir.

A jovem mariposa, irritada porque ninguém respeitava o que sentia,
resolveu sair de casa. Mas, no fundo - como, aliás, sempre acontece
- ficou marcada pelas palavras da mãe, e achou que ela tinha razão.

Por algum tempo, tentou esquecer a estrela
e apaixonar-se pela luz dos abajures de casas suntuosas,
pelas luminárias que mostravam as cores de quadros magníficos,
pelo fogo das velas que queimavam nas mais belas catedrais do mundo.
Mas seu coração não conseguia esquecer a estrela, e,
depois de ver que a vida sem o seu verdadeiro amor não tinha sentido,
resolveu retomar sua caminhada em direção ao céu.

Noite após noite, tentava voar o mais alto possível,
mas quando a manhã chegava, estava com o corpo gelado
e a alma mergulhada na tristeza. Entretanto,
à medida que ia ficando mais velha,
passou a prestar atenção em tudo que via à sua volta.
Lá do alto, podia enxergar as cidades cheias de luzes,
onde provavelmente suas primas, irmãs e sobrinhas
já tinham encontrado um amor. Via as montanhas geladas,
os oceanos com ondas gigantescas,
as nuvens que mudavam de forma a cada minuto.
A mariposa começou a amar cada vez mais sua estrela,
porque era ela quem a empurrava para ver um mundo tão rico e tão lindo.

Muito tempo se passou, e um belo dia ela resolveu voltar à sua casa.
Foi então que soube pelos vizinhos que sua mãe, suas irmãs,
primas e sobrinhas, e todas as mariposas que havia conhecido
já tinham morrido queimadas nas lâmpadas e nas chamas das velas,
destruídas pelo amor que julgavam fácil.

A mariposa, embora jamais tenha conseguido chegar à sua estrela,
viveu muitos anos ainda, descobrindo toda noite algo diferente
e interessante. E compreendendo que, às vezes,
os amores impossíveis trazem muito mais alegrias
e benefícios que aqueles que estão ao alcance de nossas mãos.

Paulo Coelho


Amor sinto-me assim como se eu fosse a borboleta e tu a minha estrela e é tão bom tudo o que já vivemos juntos e o que ainda havemos de viver... As alegrias que vivemos são muito maiores que as lágrimas da tua ausência... Eu sou a tua mulher e tu és o meu homem... ADORO-TE MAIS QUE TUDO

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Nosso Céu


Sua voz, somente sua voz
chega até mim.
Sequer sei seu nome,
jamais vi teu rosto,
nem sei onde mora,
o que faz, como vive,
e no entanto, existe a nos unir
algo tão nosso, só nosso,
o caminho para o céu,
nosso céu particular,
tão íntimo e esperado,
aguardado impacientemente,
apaixonada e loucamente.
Nada sou para você
além de uma voz
e você já sabe tanto de mim.
Nem sabe como sou
e já conhece tão bem
a trajetória do meu corpo,
de meus sentidos
de meu coração.
Nem sabe meu nome
e me chama de querida.
Desperta em mim
emoções adormecidas,
faz-me ferver o sangue,
e vibrar de desejo.
Faz-me querer você
com ardor jamais sonhado.
Percorre meu corpo com palavras
e faz-me sentir o gosto
da alegria e do prazer.

sábado, 5 de janeiro de 2008

O sol nas noites e o luar nos dias


De amor nada mais resta que um Outubro
e quanto mais amada mais desisto:
quanto mais tu me despes mais me cubro
e quanto mais me escondo mais me avisto.

E sei que mais te enleio e te deslumbro
porque se mais me ofusco mais existo.
Por dentro me ilumino, sol oculto,
por fora te ajoelho, corpo místico.

Não me acordes. Estou morta na quermesse
dos teus beijos. Etérea, a minha espécie
nem teus zelos amantes a demovem.

Mas quanto mais em nuvem me desfaço
mais de terra e de fogo é o abraço
com que na carne queres reter-me jovem.



Natália Correia